sexta-feira, maio 02, 2008

8 - Atributos Morais 3

“O Senhor é conhecido pela sua justiça; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos.” Salmo 9:16.

3) A Justiça de Deus

Este atributo divino está inti-mamente relacionado com a santidade de Deus. Podemos dizer que Sua justiça deriva-se de Sua santidade. É por ter um caráter santo, puro, que Deus deve agir com justiça.

a) Idéia fundamental de justiça. Entre os homens pressupõe-se que haja uma lei a qual todos devem obedecer. Quando o homem obedece à lei que o rege, ele é chamado justo. Será que Deus também deve obedecer a alguma lei que esteja acima d'Ele ? Se não, como, então, podemos afirmar que Ele é justo ? Se há alguma lei que esteja acima do próprio Deus, quem a homologou? Primeiramente, precisamos compre-ender que não há absolutamente nada que esteja acima de Deus. Portanto, Deus não está sujeito a nenhuma lei que esteja acima d'Ele mesmo.

Então, como podemos atribuir-Lhe justiça? Embora não haja lei que esteja acima de Deus, há certamente uma lei que está na própria natureza essencial de Deus. Esta Lei que faz parte do Ser Divino constitui-se no mais elevado modelo, por meio da qual todas as demais leis terão que ser julgadas.

Há na Justiça Divina dois aspectos que precisamos distinguir: a justiça absoluta de Deus e a justiça relativa.

Chamamos “justiça absoluta”, ou “justiça inerente” o aspecto da natureza divina em virtude do qual Deus é infinitamente justo em Si mesmo.

Já a “justiça relativa”, ou “justiça revelada” é o aspecto da justiça divina por meio do qual Ele Se mantém contrário a tudo o que viola a Sua santidade.

A Justiça de Deus se revela, especialmente, em dar a cada um o que corresponde às suas obras.

A justiça inerente de Deus é a base natural de Sua justiça revelada ao tratar com Suas criaturas.

b) Distinções aplicadas à justiça de Deus. Justiça governativa de Deus. É por meio desta justiça que Deus governa sobre bons e maus. Em virtude dela, Ele instituiu um governo moral no mundo, impondo uma lei justa sobre o ser humano, que contém promessas de recompensa para o obediente, e advertência de castigo para o transgressor. Deste modo, Ele Se apresenta como o Legislador de Israel e de todo o mundo, conforme lemos em passagens como Isaías 33:22 e Romanos 1:32.

Justiça retribuitiva de Deus. Está relacionada com a aplicação das recompensas e castigos para com aqueles que obedecem ou trans-gridem a Sua lei. Ele mesmo nos adverte dizendo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras. Ai dos ímpios! Mal lhes irá! Comerão do fruto das suas obras” (Is.3:10-11). É de Paulo a seguinte advertência: “Deus recompensará a cada um segundo as suas obras” (Rm. 2:6). E Pedro também nos admoesta:

“Ora, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação”.
1 PEDRO 1:17.

Podemos ainda dividir este aspecto da justiça divina em duas classes distintas:

1. Aspecto remunerativo. É realmente uma expressão do amor divino que, mediante a Sua infinita bondade, recompensa os homens pelas boas obras que Ele mesmo, pelo Seu Espírito, produziu através deles. Não está baseado em méritos humanos, pois, na verdade, ninguém há que possua méritos o suficiente para receber de Deus algum bem. Jesus disse:

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer.”
LUCAS 17:10.

Jamais podemos nos esquecer que é Ele quem opera através de nós, tanto o querer, como o efetuar, segundo a Sua boa vontade (Fp.2:13). Logo, o homem não tem do que se gloriar diante de Deus. A honra, a glória pertencem unicamente a Ele. Porém, Ele, na Sua infinita graça, nos recompensa de acordo com aquilo que Ele mesmo fez por nosso intermédio (Hb.13:2). Somos tão somente “instrumentos de justiça”, no dizer de Paulo (Rm. 6:13). Diante deste fato, podemos afirmar que as recompensas de Deus para nós são gratuitas, isto é, frutos da Sua graça, e não de nossas obras em si.

2. Aspecto punitivo. Refere-se à aplicação das penas previstas em Sua Lei. É uma manifestação da ira divina contra o pecado. Devido à Sua justiça, Deus está necessariamente obrigado a castigar o mal. Definitivamente, não há lugar para a impunidade na justiça divina. Ela pode até tardar, mas não pode falhar!

Paulo afirma:

“Do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade pela injustiça.”
ROMANOS 1:18.

É a partir da Justiça divina que podemos compreender a ira de Deus. Sua ira nada mais é do que a reação do Seu Ser contra tudo o que é injusto. Quando Se ira, Deus não deixa de ser amoroso, bondoso. Ele simplesmente Se coloca contrário à injustiça cometida, sem com isso, perder o Seu amor, mesmo por aquele que cometeu a transgressão.

Quando Sua santidade é violada, Seu amor é negligenciado, Sua misericórdia rejeitada, e por isso, nada mais resta senão a mani-festação de Sua ira, punindo àquele que praticou o ato iníquo.

O escritor sagrado adverte:

“Portanto, devemos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda violação recebeu JUSTA RETRIBUIÇÃO, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?”
HEBREUS 2:1-2.

Devemos dar sempre graças a Deus por não mais estarmos debaixo da ira de Deus. Por meio de Cristo, alcançamos a misericórdia, e tornamo-nos justos aos Seus olhos, de forma que, a ira de Deus já não nos está destinada.

No dizer de Paulo, “éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo ( pela graça sois salvos)" (Ef. 2:3b-5).

Ainda de acordo com Paulo “Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tess. 5:9).

Convém esclarecer que, embora não mais sejamos filhos da ira, não podemos relaxar em nossa comunhão com Deus, deixando de fazer o bem, pois Deus disciplina os Seus filhos, não motivado pela ira, e sim pelo amor. Deus é justo, e não impedirá que colhamos aquilo que houvermos plantado (ver Hb.12:5-11;Gl.6:7).

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabens Sr. Hermes.Gostei muito do seu artigo: JUSTIÇA DE DEUS.

Anônimo disse...

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